RESUMO

 

Este artigo apresenta o processo artístico da obra “HIC ET UBIQUE”, que investiga a relação na história humana, trazendo a reflexão de que o corpo nunca é feito de carne, já que em uma sociedade deve apresentar-se com alguma funcionalidade que atenda aos interessesda mesma. Dessa forma, o limite passa a ser aquilo que o define, tendo a identidade achatada e o sexo como um instrumento de preservação social. No entanto, corpo e identidade são capazes de diferentes potências para se manifestar e isso nos apresenta uma possibilidade de entender o mundo por outras perspectivas, ampliando manifestações e territorialidades sociais. Assim, aquilo que aparentemente divide as culturas feminina e masculina é outro espaço a ser explorado, espaço entre e fértil de subjetividades e digno de existência.

 

 

Palavras-chave: carne, gênero, geopolítica, cartografia, trans, queer.