A palavra é uma ferramenta de arte.

Palavra tem poder de criar imagens a partir de narrativas, acessar subjetividades e discutir pluralidades.

O erro, é aquilo que não é correto, não está dentro da norma. Em uma sociedade em que a experiência legitima é binária e CISgênero, não importa o quanto tentemos, sempre estaremos errades.

Mas num mundo que genitaliza corpos e discursa sobre um utilitarismo reprodutivo, queremos estar certas, certos, certes, certxs?

O projeto "escrevi um livro errado" tem o objetivo de concentrar escritas, pensamentos e a partir da palavra, produzir novas imagens e permitir acesso a informações sobre o mundo de uma outra perspectiva, perspectiva essa que venho descobrindo todos os dias como mulher trans, artista e pesquisadora.

Que esse seja o primeiro de muitos de todos os lugares, e que seja sempre para aqueles e aquelas que virão.